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Venda de Super Tucanos da Embraer para Nigéria é liberada pelos EUA em contrato de US $593 mi

Paul Carsten

27/12/2017 19h43

Os Estados Unidos concordaram formalmente com a venda de 12 aviões militares Super Tucano A-29 e armamentos para a Nigéria, afirmou a Força Aérea do país africano, confirmando a retomada de um negócio congelado pelo governo de Barack Obama por preocupações com direitos humanos.

O ex-presidente norte-americano tinha adiado a venda dos aviões da Embraer, fabricados na Flórida em parceria com a Sierra Nevada Corporation, em uma das últimas decisões de seu mandato depois que a Força Aérea da Nigéria bombardeou um campo de refugiados em janeiro.

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Mas seu sucessor, Donald Trump, decidiu levar adiante a transação para apoiar os esforços da Nigéria em combater os militantes do grupo Boko  Haram e impulsionar empregos na indústria militar dos EUA, disseram fontes à agência de notícias Reuters em abril.

A aeronáutica nigeriana disse em comunicado que o Departamento de Estado norte-americano aprovou a venda e os pagamentos necessários serão feitos antes de 20 de fevereiro. Não houve declaração imediata da embaixada dos EUA ou de autoridades em Washington.

O governo dos EUA e os oficiais da Força Aérea da Nigéria vão se encontrar no início de janeiro para discutir a entrega antecipada das aeronaves, assim que o pagamento for feito, disse a Força Aérea nigeriana.

A venda dos 12 aviões, com armas e serviços, vale US$ 593 milhões e o negócio inclui milhares de bombas e foguetes.

O Super Tucano com capacidades de reconhecimento, vigilância e ataque, custa mais de US$ 10 milhões, e o preço do turboélice pode ser muito maior dependendo da configuração de cada aeronave.

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