Vice-presidente do BC do Japão diz que alta dos preços é insuficiente e quer política monetária mais forte
Por Stanley White
TÓQUIO (Reuters) - Um dos recém-nomeados vice-presidentes do banco central do Japão disse que os preços ao consumidor não estão subindo rápido o suficiente e que o Banco do Japão deve reforçar sua postura de política monetária se possível, ressaltando uma perspectiva de inflação ainda morna apesar de anos de estímulo.
Masazumi Wakatabe, falando no Parlamento nesta sexta-feira, elogiou as realizações da estrutura de política monetária até agora do banco central japonês, mas disse que pode haver espaço para melhorias.
Wakatabe não chegou a pedir mais flexibilização. No entanto, ele tem dito repetidamente que o Banco do Japão não deve hesitar em afrouxar a política monetária se houver um atraso no cumprimento da meta de inflação de 2 por cento.
O núcleo dos preços ao consumidor do Japão, que exclui alimentos frescos e energia, subiu 0,5 por cento em fevereiro na comparação anual. Isso está abaixo da taxa de outros países e mostra que as expectativas de inflação do Japão permanecem fracas, disse Wakatabe.
"Quando comparado com os Estados Unidos ou a Europa, os ganhos no núcleo dos preços ao consumidor do Japão são insuficientes", disse ele.
"O que podemos aprender com isso é que as pessoas ainda não acreditam que a inflação chegará a 2 por cento. As expectativas de inflação não estão ancoradas."
Quando questionado por um parlamentar da oposição se o Banco do Japão deveria reduzir sua meta de inflação para 1,5 por cento, Wakatabe disse que isso poderia aumentar a pressão deflacionária por meio de movimentos no mercado de câmbio.
(Por Stanley White)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.