Economistas pioram perspectiva para rombo primário em 2018, mas ainda dentro da meta, aponta relatório Prisma
BRASÍLIA (Reuters) - Economistas pioraram as expectativas para o déficit primário do governo central (Tesouro, Banco Central e Previdência) em 2018, segundo relatório Prisma Fiscal divulgado nesta quinta-feira (17) pelo Ministério da Fazenda, mas continuaram vendo o resultado dentro da meta estabelecida pelo governo para o ano.
Pela mediana dos dados coletados até o quinto dia útil deste mês, a projeção para o rombo primário subiu a R$ 138,543 bilhões, contra R$ 136,103 bilhões anteriormente. Contudo, seguiu com folga dentro da meta estabelecida pelo governo, que é de um saldo negativo em R$ 159 bilhões.
O governo vem reiterando a viabilidade da meta e, para isso, tem contado com o bom resultado da arrecadação, influenciado pelo Refis e também por maiores royalties com petróleo em meio à valorização da commodity.
Para 2019, a projeção agora é de um déficit primário de 105,930 bilhões de reais, menor que o patamar de R$ 107,304 bilhões no levantamento anterior e também dentro da meta de R$ 139 bilhões.
Quanto à dívida bruta, os cálculos dos economistas ficaram ligeiramente piores para 2018, com a dívida respondendo por 75% do PIB (Produto Interno Bruto), contra 74,9% no mês passado. Para 2019, o cálculo foi a 76,8% do PIB, ante 76,9% anteriormente.
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