Bahia inicia colheita de algodão em área 33% maior e prevê salto na produção
SÃO PAULO (Reuters) - Segundo maior produtor de algodão do Brasil, a Bahia deu início à colheita da safra 2017/18 em uma área 33,5 por cento maior e com expectativa de boa produção graças a condições climáticas favoráveis e tratos fitossanitários adequados, informou nesta quarta-feira a Abapa, associação que representa os produtores.
Ao todo, foram semeados quase 264 mil hectares no Estado, que deve produzir 481 mil toneladas de algodão em pluma, ante cerca de 346 mil no ciclo anterior, segundo a Abapa.
A estimativa da associação é superior à da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que aposta em 451,8 mil toneladas da fibra na Bahia neste ano, aumento de 30,5 por cento na comparação com 2016/17.
Mesmo assim, a recuperação de produção por lá e em outros Estados, incluindo Mato Grosso, o líder nacional, deve levar o Brasil a registrar em 2017/18 a segunda maior safra da história.
"Esta é a segunda melhor safra de algodão dos últimos sete anos na Bahia... O interesse por plantar o algodão deverá ser mantido na próxima safra 2018/19", afirmou o presidente da entidade, Júlio Cézar Busato, em comunicado.
A produtividade média das lavouras baianas é considerada recorde pela segunda safra consecutiva, conforme a Abapa, com 290 a 300 arrobas por hectare e 42 por cento de rendimento da pluma.
"A expectativa é que gradualmente no prazo das três próximas safras, possamos retornar à capacidade instalada na região, que era de 400 mil hectares, antes da crise de chuvas e de pragas que reduziram a produtividade gerando uma descapitalização e o aumento no endividamento dos produtores", afirmou Busato.
Praticamente todo o algodão da Bahia é cultivado na região oeste do Estado, e a pluma local abastece principalmente a indústria têxtil brasileira, sendo o restante dela, cerca de 40 por cento, destinada para à exportação para países asiáticos.
(Por José Roberto Gomes)
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