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Demanda por voos domésticos no Brasil sobe 6,41% em abril, diz Abear

23/05/2018 12h06

SÃO PAULO (Reuters) - A demanda por voos domésticos no Brasil aumentou 6,41 por cento em abril na comparação com igual mês do ano passado, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear).

A oferta de voos domésticos subiu 5,62 por cento na mesma base, enquanto o número de passageiros transportados subiu 5,85 por cento, para 7,2 milhões.

Nos quatro primeiros meses de 2018, a demanda acumula alta de 4,14 por cento ano a ano, enquanto a oferta subiu 3,19 por cento nessa comparação.

A taxa de aproveitamento no mês passado foi de 80,6 por cento, alta de 0,37 ponto percentual ante um ano antes. Já no acumulado do ano, a taxa de aproveitamento foi de 81,65 por cento, 0,75 ponto percentual acima dos quatro primeiros meses de 2017.

Na divisão por empresas, a Gol foi a que teve maior participação no mercado doméstico em abril, com 34,18 por cento, seguida por Latam (32,37 por cento), Azul (18,97 por cento) e Avianca (14,48 por cento).

INTERNACIONAL

A demanda por voos internacionais avançou 16,4 por cento em abril, enquanto a oferta teve alta de 19,01 por cento. O volume total de passageiros transportados no período subiu 13,61 por cento, para 717 mil.

A taxa de aproveitamento caiu 1,86 ponto percentual na comparação anual, para 83,13 por cento.

No acumulado dos quatro primeiros meses, a demanda por voos internacionais subiu 16,23 por cento, enquanto a oferta cresceu 18,83 por cento. A taxa de aproveitamento foi de 83,52 por cento, queda de 1,87 ponto percentual ante o mesmo período do ano passado.

Em abril, a Latam liderou a participação de mercado em voos internacionais, com 69,24 por cento. Na sequência vieram Azul (15,38 por cento), Gol (8,96 por cento) e Avianca (6,43 por cento).

Os números da Abear consolidam as estatísticas das empresas Avianca, Azul, Gol e Latam e contemplam mais de 99 por cento do mercado doméstico e cerca de 30 por cento das operações internacionais envolvendo o Brasil. A parcela restante é detida por empresas de bandeira estrangeira.

(Por Flavia Bohone)