Wall Street cai após sessão intensa com nervosismo comercial
NOVA YORK (Reuters) - As ações em Wall Street fecharam em queda nesta sexta-feira, encerrando um dia de negociações pesadas, com investidores recuando de preocupações iniciais com a crescente disputa comercial entre os Estados Unidos e a China.
O presidente dos EUA, Donald Trump, divulgou uma lista inicial de produtos estrategicamente importantes que seriam sujeitos a uma tarifa de 25 por cento em 6 de julho, uma medida que o Ministério do Comércio da China chamou de "ameaça ao interesse econômico e segurança da China".
A China emitiu sua própria lista de importações dos EUA sujeitas a tarifas, visando soja, aviões, automóveis e produtos químicos.
Desde o início de maio, os dois países mantiveram várias rodadas de negociações, mas ainda não chegaram a um acordo, já que os Estados Unidos pressionam a China para reduzir o déficit comercial de 375 bilhões de dólares.
"Muitas pessoas podem ter reagido demais no início do dia", disse Robert Pavlik, estrategista-chefe de investimentos da SlateStone Wealth LLC.
"Eu não acho que uma guerra comercial será inevitável", disse Pavlik. "Eu acho que (o presidente é) orgulhoso, acho que ele está batendo no peito, eu acho que ele está fazendo exatamente o que acha que foi eleito para fazer."
Sexta-feira também marcou o dia de vencimento trimestral simultâneo dos contratos de opções e futuros dos EUA, o que tende a aumentar o volume de negociações à medida que os investidores substituem as posições com vencimento.
O volume atingiu o ponto mais alto desde 8 de fevereiro, quando o S&P 500 caiu para o menor nível do ano até agora.
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