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Economia alemã deve se recuperar no 2º trimestre, diz banco central

18/06/2018 10h26

BERLIM (Reuters) - A economia alemã deve se recuperar no segundo trimestre após um começo de ano fraco, disse banco central do país nesta segunda-feira, enquanto uma onda de gripe se dissipa e os gastos do Estado aumentam.

O crescimento da Alemanha caiu pela metade para 0,3 por cento no primeiro trimestre em comparação com os três meses anteriores devido ao comércio mais fraco e menos gastos do Estado. Além disso, a ameaça de escalada em uma disputa comercial com os Estados Unidos obscureceu a perspectiva.

"Após um crescimento moderado no início de 2018, a economia alemã deve se expandir a um ritmo mais forte na primavera (no hemisfério Norte)", disse o Bundesbank em seu relatório mensal.

O banco central acrescentou que qualquer recuperação não irá igualar os altos níveis de crescimento observados no ano passado, principalmente por causa da fraca atividade no setor industrial.

As encomendas à indústria, a produção e as exportações caíram em abril, a terceira queda nos primeiros quatro meses do ano, sinalizando uma fraqueza que os analistas relacionaram principalmente a feriados prolongados, ao clima frio e epidemias de gripe.

O Bundesbank disse que, além dos gastos mais altos do Estado, um setor de construção e consumo privado fortes devem ajudar a economia no segundo trimestre.

O banco central alemão reduziu sua previsão de crescimento para este ano na sexta-feira e disse que as preocupações comerciais e políticas tornaram as perspectivas para a economia mais incertas.

A demanda mais fraca do exterior e a escassez de mão-de-obra doméstica revelaram fraquezas no cerne da economia voltada para a exportação e para a indústria pesada.

O Bundesbank espera um crescimento de 2 por cento este ano, bem abaixo dos 2,5 por cento previstos em dezembro.

Embora tenha aumentado sua estimativa de 2019 para 1,9 por cento, de 1,7 por cento, o presidente do Bundesbank, Jens Weidmann, injetou cautela em perspectiva econômica outrora positiva.

(Por Joseph Nasr)