PSC formaliza candidatura de economista Paulo Rabello de Castro ao Planalto
(Reuters) - O economista Paulo Rabello de Castro teve a candidatura ao Palácio do Planalto pelo PSC homologada nesta sexta-feira e tentará levar sua visão econômica liberal para a Presidência na eleição de outubro deste ano.
"Nós representamos o melhor futuro para o nosso país a partir de 1º de janeiro de 2019. Este é o início de um esforço para eleger o próximo presidente da República e também a maior bancada que o PSC já teve na Câmara dos Deputados e no Senado", disse Paulo Rabello, na convenção nacional do PSC, realizada em Brasília.
Economista pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e formado em direito na Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Paulo Rabello fez mestrado e doutorado em economia pela Universidade de Chicago, a meca do pensamento econômico liberal.
Autor de vários livros, alguns deles críticos ao modelo de governo existente no Brasil, o candidato do PSC fez carreira em empresas de consultoria e ocupou postos em entidades de representação de classe.
Também é um dos sócios fundadores, hoje licenciado, da SR Rating, uma agência de classificação de risco fundada em 1993.
No início do ano prestou depoimento à Polícia Federal em investigação para apurar sua participação como representante da SR Rating em investimentos feitos pelo Postalis, o fundo de pensão dos Correios. Em entrevista coletiva uma semana depois, defendeu o trabalho da agência.
Paulo Rabello, de 69 anos, presidiu o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) por 11 meses no governo Temer. Deixou o cargo para assumir o comando do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
O presidente nacional do PSC, pastor Everaldo Pereira, que foi o candidato presidencial do partido em 2014, disse que não se trata de uma simples candidatura, mas de um projeto para o país.
"A exemplo de 2014, apresentamos à sociedade não apenas um nome, mas um projeto de Brasil. Cremos que a nossa proposta é a melhor para tirar nosso país da crise que aflige nosso povo", disse Everaldo.
Na pesquisa Datafolha do mês passado, Paulo Rabello não chegou sequer a 1 por cento das intenções de voto.
(Por Eduardo Simões, em São Paulo)
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