Custo de operação do sistema elétrico dispara e ONS vê maior uso de térmicas a óleo
SÃO PAULO (Reuters) - O custo de operação do sistema elétrico para atendimento à demanda por energia deverá disparar na próxima semana, apontou o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) nesta sexta-feira, em meio a chuvas ainda muito abaixo da média na região das hidrelétricas, principal fonte de energia do Brasil.
Com as precipitações nos reservatórios do Sudeste, os maiores do país, estimadas em apenas 68 por cento da média histórica em agosto e com manutenções em andamento em termelétricas a gás da Petrobras, o ONS prevê o despacho de diversas termelétricas a óleo e a diesel na próxima semana, mais caras e poluentes.
O uso dessas usinas mais caras deverá levar o custo marginal de operação do sistema (CMO), que é o custo da usina mais cara utilizada para atender à demanda, a uma média de quase 764 reais na próxima semana, contra cerca de 604 reais na estimativa desta semana --um salto de 26,5 por cento.
A programação do ONS para a próxima semana mostra a previsão de uso de térmicas a óleo ou diesel em todas as regiões do país, do Sudeste/Centro-Oeste ao Norte.
Segundo o ONS, a carga de energia, que representa uma soma do consumo com as perdas na rede, deve avançar 3 por cento em agosto na comparação anual.
(Por Luciano Costa)
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