Monsanto enfrenta 8 mil processos por agrotóxico nos EUA
A Bayer informou que o número de ações judiciais nos Estados Unidos contra a recém-adquirida Monsanto subiu para cerca de 8 mil, depois que a Monsanto foi condenada a pagar indenização relacionada ao uso de um herbicida que contém glifosato.
A Bayer havia informado anteriormente sobre 5.200 casos semelhantes contra a Monsanto, que foi adquirida pela companhia alemã por 63 bilhões de dólares, em aquisição finalizada em junho.
"O número de casos tanto estaduais quanto federais era de aproximadamente 8 mil no final de julho. Esses números podem aumentar ou diminuir com o tempo, mas nossa opinião é que isso não é indicativo dos méritos dos casos", disse o presidente-executivo da Bayer, Werner Baumann, em teleconferência com analistas nesta quinta-feira.
Leia também
As ações da Bayer recuaram mais de 10 por cento desde que a Monsanto foi condenada, em 10 de agosto, a pagar 289 milhões de dólares em indenização, na primeira de possivelmente milhares de ações judiciais norte-americanas contra os herbicidas de glifosato, como o Roundup e o Ranger Pro.
Baumann reiterou que o veredito do júri era inconsistente com as conclusões científicas dos reguladores e acrescentou que a demanda por produtos à base de glifosato permanece forte.
Quando perguntado se a Bayer consideraria resolver casos fora do tribunal, ele disse: "Nós defenderemos vigorosamente este caso e todas as ações futuras".
Os resultados do segundo trimestre, previstos para serem apresentados em 5 de setembro, devem incluir custos com defesas judiciais, mas nenhum montante será separado para possíveis danos futuros, disse o vice-presidente financeiro, Wolfgang Nickl.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.