Argentina negocia novo acordo com o FMI para mitigar a crise econômica
BUENOS AIRES (Reuters) - Autoridades argentinas estão em Washington nesta terça-feira (4) para negociações com o Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre um novo acordo que contemple o adiantamento dos recursos estabelecidos em um pacto anterior, em uma tentativa de superar as turbulências financeiras no país.
Na segunda-feira, a Argentina anunciou que aplicará um novo imposto sobre as exportações e que cortará gastos para reduzir seu déficit fiscal diante da inflação alta e da recessão crescente que gera cada vez mais descontentamento com o presidente Mauricio Macri.
Leia também:
- Peso despenca, e vale a pena ir à Argentina degustar alfajor e vinho
- Por que o dólar que eu compro é mais caro que o divulgado na mídia?
- Entenda a turbulência econômica na Argentina e como pode afetar o Brasil
O mercado cambial, entretanto, reagiu de forma negativa às medidas e nesta terça-feira abriu com nova queda.
Diante da situação crítica, o ministro da Economia, Nicolás Dujovne, viajou para os EUA para buscar um adiantamento junto ao FMI dos recursos a fim de assegurar o financiamento do país até 2020.
"Com o programa anterior, percebíamos que o financiamento disponível e o déficit que estávamos processando para o ano que vem era o adequado, mas a escassez de fundos se aprofundou nos países emergentes", disse Dujovne na segunda-feira à noite em um programa de televisão.
Em junho, depois das primeiras turbulências financeiras, a Argentina fechou com o FMI uma linha de empréstimo de US$ 50 bilhões.
Mas as perdas do peso
(Reportagem de Nicolás Misculin)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.