Governo estuda iniciar em breve redução gradual dos subsídios ao diesel, dizem fontes
RIO DE JANEIRO/BRASÍLIA (Reuters) - O governo federal estuda publicar nesta semana um decreto que prevê a retirada gradual das subvenções ao diesel já a partir de agora, diante da queda do barril do petróleo e da desvalorização do dólar ante o real, disseram à Reuters três fontes próximas às discussões.
O preço do petróleo Brent perdeu quase 7 por cento em valor neste mês, com o mercado a caminho da maior queda percentual desde julho de 2016. À medida que a eleição se definiu, o dólar recuou para o seu menor valor em cinco meses, reduzindo o montante em reais necessário para importações.
O programa de subsídios ao diesel foi lançado em junho, como resposta do governo a uma greve história dos caminhoneiros no mês anterior. O movimento protestou contra os altos preços do combustível.
Inicialmente, não havia a previsão de que as subvenções fosse retiradas de forma gradual.
Nas regras atuais, o programa tem um orçamento de até 9,5 bilhões de reais e está marcado para terminar no fim deste ano, o que significa dizer que, com a redução do subsídio, a União poderá economizar parte desses recursos.
Procurado, o Ministério da Fazenda não comentou o assunto imediatamente.
Por meio do programa de subsídios, produtores do diesel, como a Petrobras, e importadores que aderiram ao plano devem praticar preços em limites estabelecidos pelo governo, sendo ressarcidos posteriormente em até 30 centavos por litro, dependendo de condições de mercado.
Até o início de outubro, apenas cerca de 1,6 bilhão de reais haviam sido desembolsados para o pagamento de subsídios. Depois disso, a ANP (responsável pelos pagamentos) chegou a liberar novos pagamentos, mas não publicou um balanço completo de quanto foi pago.
(Por Marta Nogueira e Marcela Ayres)
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