China envia resposta por escrito a demandas dos EUA por reforma comercial, dizem fontes
WASHINGTON (Reuters) - A China entregou uma resposta por escrito às demandas dos Estados Unidos por reformas comerciais abrangentes, disseram três fontes do governo norte-americano. A medida pode levar a negociações e colocar fim à guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo.
O presidente Donald Trump impôs tarifas sobre US$ 250 bilhões em importações chinesas para forçar concessões de Pequim envolvendo uma lista de exigências que mudariam os termos do comércio entre os dois países. E a China respondeu com imposição de tarifas sobre bens norte-americanas.
Trump deve se reunir com o líder chinês, Xi Jinping, durante a cúpula do G20 na Argentina, entre o fim de novembro e o começo de dezembro.
O presidente norte-americano criticou repetidamente Pequim por roubo de propriedade intelectual, subsídios industriais e barreiras chinesas à entrada de empresas norte-americanas, além do déficit comercial dos EUA com a China.
Três fontes do governo norte-americano disseram à agência de notícias Reuters, na quarta-feira, que a China enviou uma resposta às demandas dos EUA sobre esses e outros assuntos. As fontes não deram mais detalhes sobre o conteúdo da resposta e não estava claro se a resposta continha as concessões que satisfariam as demandas de Trump por mudanças.
Uma equipe dos EUA liderada pelo subsecretário do Tesouro, David Malpass, discutiu questões comerciais com uma equipe chinesa por videoconferência na terça-feira, informou uma porta-voz do Tesouro norte-americano na quarta-feira.
Os EUA disseram que não iniciaram negociações formais sobre o comércio até que vissem propostas concretas da China para tratar de suas preocupações.
Os dois países se distanciaram durante a disputa de tarifas que já dura meses, e uma pessoa com conhecimento da resposta da China disse que o documento reiterava os compromissos feitos por Xi em discursos recentes, exigindo que os EUA suspendam as taxas, incluindo aquelas estabelecidas pela investigação sobre as importações de aço e alumínio.
"Eles não estão perto de um acordo favorável sobre o comércio. Não estão no mesmo universo", disse a fonte de Washington.
(Reportagem adicional de Steve Holland e David Lawder em WASHINGTON e Michael Martina em PEQUIM)
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