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EXCLUSIVO-Resposta da China a exigências dos EUA não deve pôr fim em disputa, diz fonte

15/11/2018 19h22

Por Jeff Mason e Steve Holland

WASHINGTON (Reuters) - A resposta escrita pela China para as exigências dos Estados Unidos por reformas comerciais não deve motivar um grande avanço nas conversas entre os presidentes Donald Trump e Xi Jinping, no fim deste mês, afirmou uma fonte oficial da administração Trump à Reuters, nesta quinta-feira.

Pequim enviou o documento à administração Trump no começo da semana, respondendo ao pedido feito pelos oficiais norte-americanos meses atrás, para dar início às discussões comerciais, relatou a Reuters na quarta-feira.

Colocar algo no papel foi um bom sinal de Pequim, após meses recusando-se a fazer isso, disse o oficial, conversando com a Reuters sob condição de anonimato.

Mas a proposta tem que ser vista com ceticismo, disse o oficial, em parte porque a China já havia feito promessas em reformas econômicas e comerciais no passado que não foram cumpridas.

Oficiais norte-americanos estavam estudando a lista enviada por Pequim, que o oficial afirmou ter sido recebida na noite de segunda-feira.

O documento chinês inclui 142 itens divididos em três categorias: questões que os chineses estão dispostos a negociar, questões nas quais já estão trabalhando e questões que consideram fora de cogitação, disse o oficial.

Com muito para se analisar na lista e com a cúpula do G-20 daqui a apenas duas semanas, o oficial minimizou as expectativas de grandes avanços em questões comerciais significativas durante as reuniões entre Trump e Xi na reunião dos líderes mundiais na Argentina, no fim de novembro.