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Petroleiras norte-americanas oferecem US$100 mi para ajudar Texas e Novo México

18/11/2018 14h26

Por Jennifer Hiller

HOUSTON (Reuters) - Mais de uma dúzia de empresas de energia dos Estados Unidos se comprometeram a oferecer 100 milhões de dólares para mitigar problemas nas áreas de saúde, educação e infraestrutura causados pelo boom de petróleo e gás 'shale' no oeste do Texas e Novo México, disse o grupo neste domingo.

Chevron, EOG Resources, Exxon Mobil e a Royal Dutch Shell estão entre 17 empresas que apoiam a Parceria Estratégica Permiana, como é chamado o consórcio, disse à Reuters neste domingo Don Evans, ex-autoridade do governo norte-americano e executivo de energia que está ajudando a lançar o grupo.

O grupo visa solucionar a escassez de emprego e moradia, cuidados de saúde acima do preço e trânsito causados em parte por companhias da Bacia Permiana, o maior campo de petróleo do país, onde esperam explorar petróleo e gás avaliados em bilhões de dólares nas próximas décadas, dizem especialistas.

"É uma quantia de dinheiro significativa, mas estes são desafios enormes", disse Evans, um ex-secretário do Comércio que vive em Midland, Texas, epicentro da revolução do 'shale'. "Nós não temos professores suficientes. Nós não temos médicos suficientes."

O grupos está planejando realizar reuniões em comunidades na região "para que todos tenham voz" na empreitada. Não há prazos nem foi estabelecida a forma como a verba inicial será empregada. O grupo está recrutando funcionários e procura um escritório, disse.

Na última década, os diversos bolsões de petróleo e baixo custo de produção da região geraram condições similares à corrida do ouro na região da Bacia Permiana. Empresas estão empregando funcionários e equipamentos nos poços de petróleo, que devem produzir 3,7 milhões de barris por dia até dezembro, quatro vezes o ritmo de 2010, de acordo com a Administração de Informações de Energia dos EUA.

O boom do 'shale' também levou à superlotação das escolas, aumento das mortes no trânsito, abuso de drogas e sobrecarga da rede elétrica por causa da atividade.

(Por Jennifer Hiller)