Encomendas de bens de capital dos EUA ficam estáveis; pedidos de auxílio-desemprego sobem
Por Lucia Mutikani
WASHINGTON (Reuters) - Novas encomendas de bens de capital fabricados nos EUA ficaram inesperadamente estáveis em outubro e os embarques se recuperaram moderadamente, o que pode abater expectativas de uma aceleração nos gastos das empresas no início do quarto trimestre.
Gastos corporativos fracos em equipamentos, junto com a falta de brilho no mercado imobiliário, poderiam alimentar temores sobre a duração da expansão econômica que está agora em seu nono ano e é a segunda mais longa da história.
Outros dados divulgados nesta quarta-feira também mostraram que o número de norte-americanos pedindo auxílio-desemprego subiu para o maior nível em mais de quatro meses na semana passsada. Enquanto isso provavelmente não deve alterar a visão sobre o aperto no mercado de trabalho, os dados sugerem alguma desaceleração no ritmo de crescimento de empregos.
"A economia pode já ter visto os seus melhores dias de crescimento e prosperidade há alguns meses, no fim do verão (do hemisfério norte)", disse Chris Rupkey, economista-chefe na MUFG. "O inverno está vindo para a perspectiva econômica quando os gastos de investimento corporativo estão chegando ao pico e empresas demitiram alguns trabalhadores."
O Departamento de Comércio disse que a leitura estável de encomendas de bens de capital não relacionados à defesa, excluindo aeronaves, se seguiu a uma revisão dos dados de setembro para uma queda de 0,5 por cento.
Na divulgação anterior, o chamado "núcleo" de encomendas de bens de capital tinha queda de 0,1 por cento em setembro.
Economistas ouvidos pela Reuters previam que o núcleo de encomendas de bens de capital subiriam 0,2 por cento no mês passado. As encomendas do núcleo de bens de capital subiram 6,4 por cento em relação ao mesmo mês do ano anterior. neg
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