China diz que acusações dos EUA de práticas comerciais injustas "não têm fundamento"
PEQUIM (Reuters) - A China rejeitou novas acusações feitas pelos EUA de que o país continua com práticas comerciais "injustas" e pediu nesta quinta-feira ao governo norte-americano que pare de fazer provocações, mostrando poucos sinais de recuou a dias da reunião de alto risco entre os líderes dos dois países.
O presidente Xi Jinping deve manter negociações com o presidente dos EUA, Donald Trump, durante uma cúpula do G20 na Argentina no final do mês, com o restante do mundo esperando encontrar uma maneira de reduzir a guerra comercial que está ameaçando a economia global.
O Ministério do Comércio da China disse estar profundamente preocupado com um relatório divulgado pelo governo norte-americano nesta semana, segundo o qual a China não alterou suas práticas "injustas".
"O lado norte-americano fez novas acusações sem fundamento contra o lado chinês, e a China considera totalmente inaceitável", disse o porta-voz do Ministério do Comércio chinês, Gao Feng, a jornalistas em uma entrevista coletiva em Pequim.
As descobertas foram divulgadas em uma atualização da "Seção 301" do Representante de Comércio dos EUA, que analisa as políticas de propriedade intelectual e transferência de tecnologia da China e provocou a imposição de tarifas norte-americanas sobre 50 bilhões de dólares em produtos chineses, que posteriormente aumentaram para 250 bilhões de dólares.
Gao disse que o relatório reflete o unilateralismo dos EUA em violação das regras da Organização Mundial do Comércio.
"Esperamos que os Estados Unidos abandonem as palavras e os comportamentos que prejudicam as relações econômicas e comerciais bilaterais e adotem uma atitude construtiva", disse Gao.
O ministério também está avaliando o impacto potencial de uma proposta separada dos EUA nesta semana para aumentar o controle sobre as exportações de tecnologia e disse que tomará as medidas necessárias para defender os interesses legítimos das empresas chinesas.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.