Comissão independente da CCR encerra trabalhos, faz recomendações sobre governança
SÃO PAULO (Reuters) - A CCR informou no final da sexta-feira que comissão independente criada em fevereiro para apurar denúncias de envolvimento do grupo de concessões de infraestrutura em investigações da operação Lava Jato foi concluída e que o conselho de administração da empresa determinou mudanças em controles internos e na estrutura de governança.
A companhia, que no final de novembro acertou acordo com o Ministério Público de São Paulo (MP/SP), comprometendo-se a pagar 81,5 milhões de reais para encerrar um inquérito por pagamento de caixa 2, afirmou que o resultado do trabalho da comissão é "sigiloso" por causa do acordo com as autoridades paulistas.
"O conselho de administração diante dos fatos e recomendações apresentados (...) deliberou, por unanimidade, que sejam tomadas imediatamente medidas relacionadas ao aprimoramento dos controles internos e da estrutura de governança da companhia", afirmou a CCR em comunicado ao mercado.
A empresa informou ainda que o conselho determinou a criação de plano para "endereçar todas as recomendações apontadas pelo comitê independente, com uma avaliação detalhada de riscos relacionados às atividades da companhia e suas subsidiárias e controladas, levando-se em conta o setor de atuação da companhia e o nível de interação com o setor público".
A CCR, que tem entre os acionistas os grupos Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa e Soares Penido, acrescentou no comunicado que atualmente "não há pessoas envolvidas nas ilicitudes apuradas que nesta data sejam administradores da companhia ou de empresas do Grupo CCR".
Em julho, a CCR indicou Leonardo Vianna, então diretor de novos negócios, para a presidência-executiva da companhia. Vianna substituiu Renato Vale, que comandou a companhia por duas décadas.
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