Startup que quer fornecer internet via satélite diz não ter oferecido participação em projeto à Rússia
Por Maria e Kolomychenko
MOSCOU (Reuters) - A startup norte-americana OneWeb, que planeja fornecer internet banda larga para o mundo todo usando satélites, disse na sexta-feira que não ofereceu ao governo russo uma participação no projeto.
Fontes haviam dito inicialmente à Reuters que a OneWeb se ofereceu para vender uma participação de 12,5 por cento à Rússia, em uma manobra tida como estratégica para aliviar as preocupações de Moscou com o plano de rede de satélites da startup.
O Serviço Federal de Segurança da Rússia disse em outubro que era contra o projeto da OneWeb levar acesso à internet para partes remotas do país porque considerava que isso poderia ser usado para coletar informações e danificar a segurança nacional.
"A OneWeb não se ofereceu para vender qualquer participação no projeto ao governo russo", afirmou a startup em seu site.
Segundo a agência de notícias estatal russa TASS, o ministro de Comunicações da Rússia teria dito que o governo não discutiu tal acordo com a OneWeb.
A startup sediada na Virgínia planeja criar uma rede de 900 satélites, a maioria dos quais pretende enviar para a órbita através de 21 veículos de lançamento Soyuz russos a partir do Cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, e do Centro Espacial da Guiana. O lançamento do primeiro satélite está previsto para fevereiro de 2019.
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