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Índices das bolsas dos EUA fecham em forte alta após Fed

30/01/2019 19h12

NOVA YORK (Reuters) - As bolsas de valores norte-americanas subiram nesta quarta-feira após o Federal Reserve ter dito que será paciente em elevar os custos dos empréstimos ainda este ano, tranquilizando os investidores preocupados com a desaceleração da economia.

O Dow Jones subiu 1,77 por cento, a 25.014 pontos. O S&P 500 ganhou 1,55 por cento, para 2.681 pontos. O Nasdaq teve alta de 2,2 por cento, para 7.183 pontos.

Além de resultados trimestrais melhores do que os esperados para a Apple, os comentários do Fed ajudaram Wall Street a reverter dois dias de perdas após alertas de lucro dos que sinalizaram um impacto maior de uma desaceleração na China.

O banco central dos EUA manteve as taxas de juros, como amplamente esperado. O Fed disse que pode alterar o ritmo de sua redução do balanço "à luz da evolução econômica e financeira".

Os investidores nos últimos meses ficaram mais preocupados com a economia global. Resultados corporativos nos EUA mostraram que empresas como Apple, Intel e Caterpillar estão acusando a desaceleração da expansão da economia chinesa, que foi prejudicada por um conflito comercial com os Estados Unidos.

"Os mercados receberam o que esperavam na declaração do Fed, mencionando a paciência do banco central em futuros aumentos de juros e a maior flexibilidade em sua abordagem para reduzir seu balanço patrimonial", disse Mohamed El-Erian, assessor econômico-chefe na Allianz.

As ações da Apple subiram 6,83 por cento após a companhia registrar forte crescimento nos negócios de serviços, diminuindo as preocupações depois que a fabricante de iPhone no início do mês cortou a previsão de vendas do trimestre atual.

Após o anúncio da taxa do Fed, os três principais índices de ações dos EUA ampliaram os ganhos e o S&P 500 fechou no pico desde 6 de dezembro.

Investidores também monitoraram notícias sobre negociações entre Washington e Pequim, após o presidente dos EUA, Donald Trump, e o presidente da China, Xi Jinping, concordarem com uma trégua de 90 dias em dezembro.

(Reportagem de Noel Randewich)