PF chega a prender presidente da CNI em apuração sobre contratos de R$400 mi com Turismo e Sistema S
BRASÍLIA/SÃO PAULO (Reuters) - A Polícia Federal prendeu temporariamente o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, no âmbito da operação Fantoche, que apura irregularidades em contratos que somam 400 milhões de reais firmados com o Ministério do Turismo e com o Sistema S.
Andrade foi liberado no final do dia.
"Após depoimento do presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, na Polícia Federal de Brasília, a delegada da PF do Recife solicitou ao Juiz Federal de Pernambuco para revogar a prisão, que atendeu o pedido. O presidente da CNI foi liberado no início da noite, disse a CNI em nota.
A PF informou que 10 pessoas foram presas na operação.
De acordo com a PF, um grupo de empresas do mesmo núcleo familiar atuou desde 2002 executando contratos firmados por meio de convênios com a pasta e com o Sistema S.
"A atuação do grupo consistia na utilização de entidades de direito privado, sem fins lucrativos, para justificar celebração de contratos e convênios diretos com o ministério e unidades do Sistema S. Tais contratos, em sua maioria, voltados à execução de eventos culturais e de publicidade superfaturados e/ou com inexecução parcial, sendo os recursos posteriormente desviados em favor do núcleo empresarial por intermédio de empresas de fachada", disse a PF.
"Estima-se que o grupo já tenha recebido mais de 400 milhões de reais decorrentes desses contratos", acrescentou a PF sobre a operação, realizada em parceria com o Tribunal de Contas da União (TCU).
A corporação disse que 213 agentes foram mobilizados, assim como 8 auditores do TCU, para o cumprimento de 40 mandados de busca e apreensão e 10 de prisão temporária em Pernambuco, Minas Gerais, São Paulo, Paraíba, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e Alagoas.
(Por Ricardo Brito e Eduardo Simões)
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