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Lucro consolidado da Lojas Americanas cai 4,2% no 4ºtri; B2W tem prejuízo de R$67,7 mi

21/03/2019 10h28

SÃO PAULO (Reuters) - A varejista Lojas Americanas teve queda de 4,2 por cento no lucro líquido consolidado do quarto trimestre, para 272,8 milhões de reais, enquanto a controlada de comércio eletrônico B2W amargou prejuízo de 67,7 milhões de reais, ainda pior que o resultado negativo de 34,9 milhões de reais apurado um ano antes.

Já o desempenho operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado da Lojas Americanas subiu 5,3 por cento entre outubro e dezembro, para 1,06 bilhão de reais, também em termos consolidados.

No caso da B2W, que opera sob as marcas Submarino, Americanas.com, Sou Barato e Shoptime, o Ebitda ajustado saltou 20,7 por cento no quarto trimestre, para 190,1 milhões de reais, já refletindo mudanças em práticas contábeis adotadas a partir de janeiro.

A empresa de ecommerce apurou ainda crescimento de 31,9 por cento no total de vendas online medidas pelo indicador Gross Merchandise Volume (GMV), para 5,08 bilhões de reais, apoiada na rápida expansão do marketplace, cuja participação chegou a 57,1 por cento do GMV total.

Enquanto isso, a receita líquida consolidada da Lojas Americanas somou 5,9 bilhões de reais no quarto trimestre, superando em 9,7 por cento o montante obtido um ano antes. No conceito mesmas lojas, a alta foi de 7,3 por cento na mesma base comparativa.

Ao mesmo tempo, contudo, as despesas com vendas, gerais e administrativas da Lojas Americanas aumentaram 19,5 por cento no último trimestre, para 1,233 bilhão de reais. Só entre outubro e dezembro, a companhia inaugurou 134 novas lojas, atingindo um total de 1.490 pontos físicos espalhados por 595 cidades do país.

No ano, a Lojas Americanas investiu 949,2 milhões de reais em aberturas de novas lojas, reformas, tecnologia, entre outras operações. Ao fim de dezembro, o grupo apresentava endividamento líquido consolidado de 3,74 bilhões de reais, com alavancagem medida pela relação dívida líquida/Ebitda ajustado de 1,3 vez.

(Por Gabriela Mello; Edição de Pedro Fonseca)