JBS diz que espera entregar resultados mais fortes em 2019
SÃO PAULO (Reuters) - Executivos JBS esperam entregar resultados melhores em 2019 com a forte demanda por carne bovina nos Estados Unidos e na Austrália e a crescente demanda chinesa por várias proteínas.
Ainda assim, os resultados do primeiro trimestre refletirão a menor disponibilidade de gado nos EUA devido às chuvas e a um inverno rigoroso, que afetou frigoríficos de carne bovina e suína da empresa, disseram.
Em uma teleconferência com analistas e investidores nesta sexta-feira, ele afirmaram que a febre suína na China é outro fator de crescimento, embora a demanda em geral já estivesse forte na região asiática devido ao fortalecimento das economias locais.
"Antes de falar sobre o aumento da demanda devido à febre suína, um aumento da renda local já havia estimulado a perspectiva de vendas de carne na região, especialmente carne bovina", disse o presidente-executivo da JBS, Gilberto Tomazoni.
A JBS tem frigoríficos certificados para vender carne para a China em quatro estados brasileiros e agora está desenvolvendo relações diretas com distribuidores no país asiático para contornar os intermediários, afirmaram executivos.
A companhia disse que também pode redirecionar parte da produção de carne suína dos EUA para a China, se a demanda exigir.
As ações da JBS subiram quase 5 por cento, para 16,21 reais no final da manhã, após os resultados, o que também poderia ser reforçado pelos planos de aumentar os preços em sua divisão de alimentos processados da Seara para repassar o maior custo de ração.
Depois de vender ativos e pagar bilhões de dólares em dívidas, a JBS disse estar bem posicionada para crescer organicamente, citando a possibilidade de reabrir os frigoríficos ociosos.
A empresa também espera concluir uma investigação interna sobre corrupção no primeiro semestre do ano, que, em teoria, abre caminho para uma listagem de ações nos EUA.
A JBS divulgou lucros do quarto trimestre que ficaram abaixo das estimativas dos analistas, refletindo os desafios em seus negócios de frango e de suínos nos EUA, parcialmente compensados pela força de seus negócios de carne bovina no Brasil e nos Estados Unidos.
(Por Ana Mano)
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