Presidente da Boeing diz que atualização de software do 737 MAX funciona como esperado
Por Eric M. Johnson
DALLAS, Estados Unidos (Reuters) - O presidente-executivo da Boeing
Em seu primeiro discurso público desde a queda do 737 MAX operado pela Ethiopian Airlines, que matou 157 pessoas em 10 de março, o presidente-executivo da Boeing, Dennis Muilenburg, afirmou que testes adicionais devem ocorrer nas próximas semanas.
A Boeing, que enfrenta a maior crise em anos logo após concluir a operação de compra da divisão de aviação comercial da brasileira Embraer
A maior fabricante de aviões do mundo está sob pressão para convencer clientes dos aviões MAX e autoridades do setor de aviação de que a aeronave é segura para voltar a voar. As operações com o jato foram suspensas em todo mundo em março.
"A atualização de software funcionou como esperado", disse o presidente-executivo da Boeing, sem indicar quando a companhia vai apresentar a solução para revisão por autoridades internacionais. Esta etapa deve durar cerca de 90 dias.
A Boeing está trabalhando para resolver uma falha que ocorre quando um software separado é integrado no sistema e que foi descoberta durante uma avaliação interna.
A investigação inicial mostrou que o sistema antiestol do 737 é ativado por dados errados gerados por falha em um importante sensor de fluxo de ar e que isso é "tem relação com uma longa cadeia de eventos" vinculados com a queda das duas aeronaves, disse Muilenburg em um fórum de lideranças na cidade norte-americana de Dallas.
"É nossa responsabilidade eliminar este risco", disse o executivo.
Na semana passada, a Boeing cortou a produção mensal do 737 em quase 20 por cento, sinalizando que a empresa não espera que autoridades de aviação liberem voos da aeronave em breve.
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