Governo fixa meta de déficit primário de R$124,1 bi em 2020, pior que indicação anterior
BRASÍLIA (Reuters) - O governo do presidente Jair Bolsonaro fixou uma meta de déficit primário de R$ 124,1 bilhões para o governo central em 2020, pior que o rombo de R$ 110 bilhões indicado anteriormente pelo time do ex-presidente Michel Temer para o ano que vem, conforme projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) apresentado nesta segunda-feira (15) no Ministério da Economia.
No documento, o governo também divulgou um salário mínimo de R$ 1.040 para 2020, ante R$ 998 neste ano.
O déficit de 2020 representará o sétimo resultado no vermelho do Brasil, cravando uma longa trajetória de receitas maiores que as despesas, com o desarranjo fiscal ditando crescimento do endividamento. Segundo apresentação do governo, a dívida bruta deverá atingir 80,2 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) no ano que vem.
O cálculo levou em conta uma perspectiva de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) de 2,7% para 2020. Para 2021 e 2022, o governo indicou déficits primários de R$ 68,5 bilhões e R$ 31,4 bilhões, respectivamente, e altas no PIB de 2,6% e 2,5%.
O estabelecimento de uma meta negativa veio apesar do governo Bolsonaro ter sido eleito com a promessa de zerar o déficit já neste ano, para o qual a meta é de um déficit primário de R$ 139 bilhões para o governo central, formado por Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social.
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