Bombeiros encerram buscas após desabamento de prédios no Rio; registram 23 mortos
Por Rodrigo Viga Gaier
RIO DE JANEIRO (Reuters) - O Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro encerrou neste domingo as buscas por vítimas do desabamento neste mês de prédios irregulares na comunidade da Muzema, na zona oeste da cidade, com o registro de 23 vítimas fatais, sendo que um corpo foi resgatado dos escombros durante a madrugada.
Após 10 dias de trabalhos que contaram com apoio da Defesa Civil e do Exército, os bombeiros resgataram dos escombros o corpo de uma mulher já sem vida, levanto o número de corpos encontrados a 21. Foram encontradas ainda 10 pessoas feridas, sendo que duas morreram na sequência em hospitais da cidade.
Na véspera, duas crianças sem vida também já tinham sido encontradas nos destroços pelas equipes de resgate.
"Como não há relato de outros desaparecidos, os bombeiros estão encerrando as buscas depois de mais de 200 horas de trabalhos ininterruptos", disse á Reuters o sargento Torres, porta-voz do Corpo de Bombeiros.
A Justiça já determinou a prisão de três suspeitos de serem os responsáveis pelos prédios, que ruíram na sexta-feira da semana retrasada, mas eles seguem foragidos.
Os suspeitos estariam ligados à construção e à venda dos imóveis no condomínio Figueira, onde praticamente todos os edifícios estão ilegais e irregulares.
A Muzema é uma favela na zona oeste do Rio de Janeiro dominada por milícias, que há alguns anos passaram a atuar também na construção e na especulação imobiliária irregular em áreas sob seus domínios.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.