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Lucro da Neoenergia cresce quase 70% no 1º tri, a R$509,7 mi

24/04/2019 10h04

Por José Roberto Gomes

SÃO PAULO (Reuters) - A elétrica Neoenergia teve lucro líquido 69,5 por cento maior no primeiro trimestre, na comparação com igual período de 2018, totalizando 509,7 milhões de reais, conforme demonstração de resultados divulgada na noite de terça-feira.

A companhia, controlada pela Iberdrola , registrou lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização de 1,3 bilhão de reais nos primeiros três meses deste ano, aumento de 28 por cento.

Ainda de acordo com o balanço, a empresa fechou o trimestre com alavancagem de 3,43 vezes, leve redução ante a de 3,49 vezes há um ano.

O grupo Neoenergia atua no segmento de distribuição por meio das suas controladas Coelba, no Estado da Bahia, a Celpe, em Pernambuco e Paraíba, a Cosern, no Rio Grande do Norte, e Elektro, em São Paulo e Mato Grosso do Sul.

No primeiro trimestre, a Neoenergia, por meio das quatro distribuidoras do Grupo, alcançou o patamar de 13,9 milhões de consumidores ativos, registrando um crescimento de 1,7 por cento no número de clientes.

Além disso, a energia distribuída pelas distribuidoras da Neoenergia, somando-se mercados livre e cativo, foi de 14.824 GWh no período, aumento de 5,82 por cento em relação ao mesmo período de 2018.

Entre outros indicadores, a Neonergia fechou o trimestre com investimentos de 1,13 bilhão de reais (alta de 74,7 por cento) e dívida bruta consolidada, incluindo empréstimos, debêntures e instrumentos financeiros, de 19,8 bilhões, o que representa avanço de 4,74 por cento.

Em comunicado em paralelo, a Neonergia também disse que o conselho de administração da companhia aprovou a submissão, para deliberação em assembleia no dia 29 de abril, do pedido de adesão da elétrica ao segmento especial de listagem do Novo Mercado e do pedido de registro de oferta pública de ações, "dentre outras matérias atinentes aos atos preparatórios para a potencial oferta".

No fim de março, a Reuters revelou que a Neoernergia contratou as unidades de banco de investimento de JPMorgan, Bank of America e Banco do Brasil para a realização de sua oferta de ações.

A empresa chegou a tentar promover algo em 2017, mas recuou após os preços ficaram aquém das expectativas.