Soja e trigo batem novas mínimas em Chicago por amplas ofertas; milho tem leve alta
CHICAGO (Reuters) - Os contratos futuros da soja em Chicago recuaram pela terceira sessão consecutiva nesta terça-feira, estabelecendo novas mínimas contratuais para a maioria de seus vencimentos, à medida que amplos estoques mundiais e uma fraca demanda de exportação nos Estados Unidos empurram os preços para baixo, provocando vendas técnicas.
Os futuros do trigo também registraram mínimas contratuais, por conta de condições melhores que o esperado nas lavouras do cereal de inverno dos EUA, adicionando pressão ao fator do tempo amplamente favorável em áreas importantes de plantio ao redor do mundo.
Acompanhando soja e trigo, os preços do milho operaram em baixa em boa parte do dia, mas se recuperaram no final da sessão pelos atrasos no plantio no Meio-Oeste norte-americano, causados pelo solo úmido, e por previsões de chuvas em meados de maio.
Nos últimos dias, os mercados de grãos despencaram para novas mínimas mesmo com autoridades governamentais expressando otimismo por um avanço nas negociações comerciais entre EUA e China. Um acordo poderia impulsionar as compras de commodities norte-americanas pela China, ajudando a reduzir os grandes estoques de soja, milho e trigo.
"Não há nada altista aqui. Não há desenvolvimento nas negociações comerciais EUA-China e os anúncios de exportações dos EUA seguem muito baixos", disse Terry Reilly, analista sênior de commodities da Futures International.
O contrato julho da soja recuou 6,75 centavos de dólar, para 8,54 dólares por bushel, sendo um dos seis vencimentos da oleaginosa a registrar novas mínimas contratuais.
O trigo para julho caiu 6,50 centavos de dólar, para 4,2875 dólares/bushel. Os futuros de maio de 2019 a maio de 2020 marcaram novas mínimas contratuais.
O vencimento julho do milho fechou em alta de 0,75 centavo de dólar, a 3,6250 dólares o bushel.
(Reportagem adicional de Naveen Thukral em Cingapura e Sybille de La Hamaide em Paris)
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