Portuguesa EDP vê opções abertas para subsidiária no Brasil, diz CEO
LISBOA (Reuters) - A elétrica portuguesa EDP ainda vê todas as opções na mesa para sua subsidiária no Brasil, depois de seus acionistas rejeitarem em abril uma oferta de 9 bilhões de euros da gigante chinesa China Three Gorges (CTG) pela companhia, disse o presidente-executivo Antonio Mexia nesta sexta-feira.
Pessoas familiarizadas ao assunto disseram anteriormente à Reuters que a EDP poderia propor uma joint-venture com a CTG, sua maior acionista, com 23% do capital, permitindo que a empresa chinesa expandisse sua presença no Brasil e na América Latina caso a aquisição falhasse.
A CTG possui uma capacidade instalada de mais de 8 gigawatts (GW) no Brasil, muito acima da capacidade da EDP, que gira em torno dos 3 GW. Uma fusão entre a EDP Brasil e a CTG Brasil poderia levar a uma forte diluição da fatia de 51% detida pela EDP em sua subsidiária brasileira.
Perguntado em uma conferência nesta sexta-feira sobre a possibilidade de a EDP se tornar uma acionista minoritária nas operações no Brasil, Mexia disse que qualquer opção para a unidade deve ser alinhada à "linha patrimonial" da EDP, criar valor para os acionistas e respeitar os interesses dos acionistas minoritários da EDP Brasil.
"A questão chave é manter os princípios e as linhas que não cruzaremos", disse Mexia, acrescentando que a EDP não daria nenhum passo que não refletisse nos valores completos da subsidiária.
"Estamos prontos para fazer o que for", disse. "Mas não nos colocaremos em uma situação insossa."
(Reportagem de Sergio Goncalves)
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