Wall Street sobe após dados de empregos dos EUA e plano de estímulo da China
Por Uday Sampath Kumar
(Reuters) - Os índices acionários dos Estados Unidos mostravam leve alta nesta sexta-feira, quando dados de empregos encerraram uma semana de sinais econômicos mistos sobre a economia doméstica, enquanto um novo plano de estímulo da China ajudava a aliviar algumas preocupações em torno do crescimento global.
Às 12:28 (horário de Brasília), o índice Dow Jones subia 0,29%, a 26.806 pontos, enquanto o S&P 500 ganhava 0,211022%, a 2.982 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq avançava 0,16%, a 8.130 pontos.
Os mercados globais subiram depois que o banco central da China disse que vai reduzir a quantidade de dinheiro que os bancos devem manter como reservas, liberando um total de 900 bilhões de iuanes (126,35 bilhões de dólares) em liquidez.
O crescimento mais lento do que o esperado na criação de vagas de trabalho em agosto sugeriu uma desaceleração da economia norte-americana, ajudando a consolidar as expectativas de um corte na taxa de juros pelo Federal Reserve no final deste mês.
A economia dos Estados Unidos gerou, em termos líquidos, 130 mil empregos em agosto. O dado ficou abaixo da expectativa de analistas consultados pela Reuters, que esperavam a criação de 158 mil novas vagas.
No entanto, o salário médio por hora trabalhada subiu 0,4% no mês passado, maior aumento desde fevereiro, aumentando a esperança de que gastos saudáveis do consumidor possam colocar a inflação no caminho certo para cumprir a meta do Fed.
Os participantes do mercado acompanharão de perto o discurso do presidente do Fed, Jerome Powell, na Universidade de Zurique, nesta sexta-feira, em busca de pistas sobre o futuro da política monetária. Atualmente, eles esperam um corte de um quarto de ponto percentual na reunião de meados de setembro do Fed.
Embora os mercados norte-americanos tenham começado a semana com dados industriais fracos em agosto, eles caminhavam para encerrar em alta depois de terem sido impulsionados pelo alívio das tensões políticas em Hong Kong e pelas esperanças de uma diminuição nas tensões comerciais entre EUA e China.
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