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Índices chineses fecham em queda; dados pessimistas elevam expectativa de estímulo

Ilustração, Bolsa da China, queda, ações, Bolsas de Valores, crise na China, cotações - Getty Images
Ilustração, Bolsa da China, queda, ações, Bolsas de Valores, crise na China, cotações Imagem: Getty Images

16/09/2019 08h01

As ações da China começaram a semana mais fracas, embora as perdas tenham sido limitadas por alívios nos atritos comerciais entre Estados Unidos e China, enquanto dados econômicos sombrios de hoje aumentaram as esperanças de que Pequim aplique mais estímulos para sustentar a economia.

O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, recuou 0,4%, enquanto o índice de Xangai teve queda de 0,2%.

A desaceleração nos setores manufatureiro e consumidor da China aprofundou-se em agosto, com a produção industrial crescendo no ritmo mais fraco em 17 anos e meio, um sinal de crescente fraqueza em uma economia esmagada por obstáculos ao comércio e pela fraca demanda doméstica.

O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, disse em uma entrevista publicada antes dos dados desta segunda-feira que seria "muito difícil" para a economia continuar crescendo a 6% ou mais e que enfrentava "pressão descendente".

Analistas dizem esperar que os dados mais recentes levem a mais cortes nas principais taxas de empréstimos pelas autoridades chinesas.

Os investidores também analisaram as últimas notícias e comentários em busca de sinais de alívio na disputa comercial sino-americana.

O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou na quinta-feira que preferia um acordo comercial abrangente com a China, mas não descartou a possibilidade de um pacto provisório, mesmo quando disse que um acordo "fácil" não seria possível.

As declarações de Trump vieram depois que a China e os Estados Unidos fizeram gestos conciliatórios —incluindo compras da China de soja norte-americana— conforme os dois lados se preparam para novas rodadas de negociações.

(Por Luoyan Liu e John Ruwitch)