Wall St fica perto da estabilidade; setor de saúde compensa temor comercial
NOVA YORK (Reuters) - Os índices acionários dos Estados Unidos fecharam com poucas alterações nesta quarta-feira, quando notícia sobre possibilidade de o acordo comercial entre Washington e Pequim ser adiado até dezembro foi compensada por ganhos nas ações do setor de saúde.
O Dow Jones fechou em leve queda de 0,07 ponto, a 27.492,56 pontos, enquanto o S&P 500 subiu 0,07%, para 3.076,78 pontos, e o Nasdaq Composto cedeu 0,29%, a 8.410,63 pontos.
O Nasdaq interrompeu uma sequência de três dias de máximas recordes de fechamento, enquanto o Dow não levou adiante seus dois dias consecutivos de recordes.
Uma autoridade sênior do governo norte-americano disse à Reuters que um encontro entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e o presidente da China, Xi Jinping, para a assinatura do aguardado acordo comercial interino pode ser adiado até dezembro, à medida que prosseguem as discussões sobre os termos do acordo e o local da reunião.
A notícia renovou preocupações sobre por quanto tempo a guerra comercial pode continuar, o que levou as ações a operarem em leve baixa.
"O mercado promoveu vendas por conta disso, mas nada muito grande, e agora os investidores estão em um padrão de espera, aguardando para ver se batemos novas máximas e nos mantemos acima delas", disse Michael O'Rourke, estrategista-chefe de mercado da JonesTrading.
Nesta quarta-feira, a operadora de saúde Humana avançou 3,5% após reportar lucros acima do esperado no terceiro trimestre estimulados pelo aumento nas vendas de seus planos Medicare Advantage, que são apoiados pelo governo.
A rede farmacêutica CVS Health ganhou 5,4% após também superar as expectativas em seu lucro trimestral, impulsionado por seu seguro-saúde Aetna e por sua unidade de gerenciamento de benefícios.
O índice de saúde do S&P avançou 0,6%.
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