Mercosul terá declaração em defesa de soberania para explorar recursos naturais
Por Lisandra Paraguassu
BENTO GONÇALVES, Rio Grande do Sul (Reuters) - O governo brasileiro conseguiu colocar entre as declarações presidenciais do Mercosul --como aconteceu na cúpula do Brics-- um tema caro à atual administração, a necessidade de compatibilizar a proteção do meio ambiente com o crescimento econômico que chegue a todos, e a defesa da soberania dos recursos minerais dos países.
Com a intenção de mexer significativamente em questões históricas da Amazônia, como a liberação do garimpo em terras indígenas e medidas como o fim da moratória da soja, que exige certificados de que o grão não vem de áreas desmatadas na região, o governo brasileiro vem tentando angariar apoios, mesmo que não explícitos, em fóruns internacionais.
A linguagem diplomática usada nas declarações presidenciais é vaga e não chega a citar a Amazônia, tanto no texto do Brics como será no do Mercosul. No entanto defendem a posição brasileira de que faz parte da soberania do país o direito de desenvolver sustentavelmente a região para beneficiar seus moradores e melhorar sua condição de vida.
VENEZUELA
Uma outra declaração acordada entre os presidentes diz respeito à Venezuela. O texto, no entanto, evitará condenar o governo de Nicolás Maduro de forma enfática, como pretendiam Brasil, Paraguai e Argentina, pela posição divergente e mais suave do Uruguai.
De acordo com uma fonte, o texto se concentrará na crise humanitária do país, que tem impacto em seus vizinhos, e na questão dos direitos humanos afetados pela crise econômica.
"São os pontos em que foi possível um acordo entre a posição dos quatro países", explicou a fonte.
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