Japão eleva previsão de crescimento econômico para próximo ano fiscal
Por Daniel Leussink
TÓQUIO (Reuters) - O governo do Japão elevou sua previsão de crescimento econômico para o próximo ano fiscal, ajudado pelo esperado impulso de um pacote fiscal no valor de 122 bilhões de dólares que ajudará a amortecer o impacto da demanda global mais fraca.
A expectativa agora é de que a economia cresça 1,4% em termos reais ajustados ao preço no ano fiscal que começa em abril de 2020, de acordo com as projeções do Escritório do Gabinete, aprovadas nesta quarta-feira.
Isso marcou uma melhora em relação à previsão anterior do governo de crescimento de 1,2%, divulgada em julho. O governo manteve seu crescimento estimado de 0,9% para o atual ano fiscal, que termina em março de 2020.
O aumento decorreu em grande parte de uma melhoria na demanda doméstica devido ao investimento corporativo mais forte e um impulso ao crescimento dos gastos públicos com o pacote fiscal aprovado pelo Gabinete este mês.
O governo espera que os gastos de capital cresçam 2,7% no próximo ano fiscal, em comparação com 1,9% na avaliação anterior em julho. A demanda pública deve adicional 0,5 ponto percentual ao crescimento do PIB no ano fiscal de 2020, acima dos 0,2 pontos percentuais vistos anteriormente.
O impulso do pacote fiscal deve mais do que compensar a fraqueza na demanda externa, à medida que a desaceleração do crescimento global ameaça deixar uma marca mais profunda na economia.
O governo espera um peso de 0,1 ponto percentual devido à demanda externa no próximo ano fiscal, em comparação com uma contribuição positiva de 0,2 ponto percentual vista anteriormente.
A piora decorre em grande parte de uma recuperação mais fraca das exportações, que o governo vê expandindo a um ritmo de 2,4% no próximo ano fiscal, abaixo dos 4,3% vistos anteriormente.
As projeções do governo vêm antes de uma reunião, na quinta-feira, em que o Banco do Japão deve deixar a política monetária inalterada, com o pacote fiscal e o progresso nas negociações comerciais entre Estados Unidos e China tirando alguma pressão para que o banco central apoie o crescimento.
O Escritório do Gabinete projetou uma inflação geral ao consumidor, que inclui custos voláteis de alimentos frescos e energia, em 0,6% para este ano fiscal e 0,8% para o ano seguinte - permanecendo longe da meta de 2% do banco central
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.