Dow Jones supera 29 mil pontos com investidor ignorando dados mais fracos de emprego
Por Sruthi Shankar
(Reuters) - O índice Dow Jones ultrapassou nesta sexta-feira a marca de 29 mil pontos pela primeira vez, com ganhos em ações de tecnologia e de saúde compensando preocupações com um relatório que mostrou crescimento mais lento que o esperado na geração de empregos nos Estados Unidos em dezembro.
Os principais índices dos EUA iniciaram a sessão em recordes, apesar de os futuros mostrarem alguma hesitação depois de dados do governo mostrarem que o país gerou, em termos líquidos, 145 mil novos postos de trabalho no mês passado, abaixo dos 164 mil previstos por economistas consultados pela Reuters.
No entanto, o ritmo de contratação seguiu mais do que suficiente para manter a maior expansão econômica da história nos trilhos, apesar de uma profunda desaceleração no setor manufatureiro.
O relatório de sexta-feira também mostrou a taxa de desemprego ainda perto de uma mínima em 50 anos, em 3,5%, e o salário médio por hora trabalhada em alta de 0,1%.
"Este relatório está quase de acordo com o consenso, exceto pelo lado dos salários. Isso foi decepcionante. Estou dizendo isso devido à necessidade de o consumidor ser (um) participante ativo da economia. Mas o mercado não vai se concentrar nisso", disse Quincy Krosby, estrategista-chefe de mercado da Prudential Financial em Newark, Nova Jersey.
Os mercados de ações globais retomaram seu rali para recordes nesta semana, depois que os Estados Unidos e o Irã recuaram em outras ações militares após um impasse e com esperanças de um acordo comercial inicial EUA-China mantendo investidores otimistas sobre o crescimento econômico em 2020.
Às 13:01 (horário de Brasília), o índice Dow Jones subia 0,02%, a 28.964 pontos, enquanto o S&P 500 ganhava 0,185971%, a 3.281 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq avançava 0,28%, a 9.229 pontos.
As ações de tecnologia, líderes de mercado da última década, estavam a caminho de registrar o melhor desempenho entre os 11 principais setores de S&P na primeira semana de negociação completa de 2019.
Apple subia 0,9%, depois que o Credit Suisse se tornou a última corretora a aumentar o preço-alvo para as ações, citando um ciclo melhor do que o temido para o iPhone 11 até o momento.
As ações de energia ficavam para trás no mercado, em baixa de 0,3%, com o petróleo mostrando fraqueza diante do alívio em tensões no Oriente Médio.
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