Pacote de US$2 tri ante vírus dos EUA está pronto para votação no Senado
Por David Morgan e Richard Cowan
WASHINGTON (Reuters) - Os senadores norte-americanos votarão nesta quarta-feira um pacote de legislação bipartidária de 2 trilhões de dólares para aliviar o impacto econômico devastador da pandemia de coronavírus, esperando que ele se torne lei rapidamente.
Os principais assessores do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (membro do partido Republicano), e republicanos e democratas seniores disseram que concordaram com o projeto de lei sem precedentes nas primeiras horas desta quarta-feira, depois de uma maratona de cinco dias de conversas.
"Vamos aprovar esta legislação ainda hoje", disse o líder da maioria republicana no Senado, Mitch McConnell, depois que o acordo foi anunciado nesta quarta-feira.
Não ficou claro com que rapidez o Congresso poderá obter o pacote para Trump assinar a lei.
O Senado deverá se reunir às 13h (horário de Brasília), com uma votação prevista para a tarde. A Câmara dos Deputados, controlada pelos democratas, provavelmente não agirá antes de quinta-feira.
Trump apoia a medida, disse a Casa Branca.
"Estamos realmente ansiosos por essa votação hoje para que ele possa aprovar a lei", disse a porta-voz da Casa Branca, Stephanie Grisham, à Fox News.
O pacote incluirá um fundo de 500 bilhões de dólares para ajudar indústrias afetadas e uma quantia comparável para pagamentos diretos de até 3 mil dólares cada a milhões de famílias norte-americanas.
Também incluirá 350 bilhões de dólares para empréstimos a pequenas empresas, 250 bilhões de dólares para expandir auxílios-desemprego e pelo menos 100 bilhões de dólares para hospitais e sistemas relacionados à saúde.
Será o maior pacote de estímulo já aprovado pelo Congresso e o terceiro esforço a ser aprovado neste mês. O dinheiro em jogo equivale a quase metade dos 4,7 trilhões de dólares que o governo dos EUA gasta anualmente.
O pacote visa inundar a economia norte-americana com dinheiro, em uma tentativa de conter o impacto de uma pandemia que matou mais de 730 pessoas nos Estados Unidos e infectou mais de 53.650.
(Reportagem de Richard Cowan, reportagem adicional de Doina Chiacu e Patricia Zengerle)
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