Produção mineral do Brasil cai 17% no 1º tri por chuvas e coronavírus, diz Ibram
Por Marta Nogueira
RIO DE JANEIRO (Reuters) - A produção mineral no Brasil caiu cerca de 17% no primeiro trimestre ante o mesmo período de 2019, para 220,44 milhões de toneladas, principalmente devido a chuvas em regiões produtoras e efeitos iniciais do novo coronavírus na economia global, afirmou o presidente do conselho diretor do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram).
Wilson Brumer pontuou, entretanto, que a pandemia poderá ter um efeito ainda pior na indústria minerária brasileira no segundo trimestre, ao apresentar nesta quarta-feira a jornalistas um panorama do setor elaborado pelo Ibram, que tem entre suas associadas empresas como Vale e Anglo American.
"O primeiro trimestre não foi tão afetado assim (pelo coronavírus), com exceção do mês de março, quando ficou mais caracterizada a epidemia... foi afetado, sim, pelas chuvas, que afetaram fortemente o Brasil em janeiro e fevereiro", afirmou Brumer.
"Em abril, aí sim, estamos no olho do furacão. Então eu diria que, a continuar a situação atual, acho de uma maneira realista que podemos sim ter queda na produção. Enquanto a China paulatinamente vem recuperando as suas atividades, a Europa está praticamente paralisada em termos de importação de produtos minerais."
Brumer evitou fazer estimativas para os próximos meses.
Já as exportações minerais no primeiro trimestre somaram 147 milhões de toneladas, uma queda de cerca de 17% ante o mesmo período do ano passado.
As vendas externas de minério de ferro caíram também 17% no período, para 70,27 milhões de toneladas.
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