Casa Branca e Congresso dos EUA concordam em mais um pacote de US$500 bi para coronavírus

Por Susan Cornwell e Patricia Zengerle

WASHINGTON (Reuters) - Líderes do Congresso dos Estados Unidos e da Casa Branca concordaram nesta terça-feira em conceder um alívio adicional de 500 bilhões de dólares à economia do país, e o presidente Donald Trump pediu que os parlamentares aprovem a medida rapidamente antes de iniciarem discussões em torno de outras ações.

O acordo oferece 321 bilhões de dólares para um programa de empréstimos a pequenas empresas, 60 bilhões de dólares para um outro programa de empréstimos de emergência também para pequenas empresas, e também 75 bilhões de dólares para hospitais e 25 bilhões de dólares para testes do coronavírus no país, afirmou um assessor republicano.

O Senado deve votar o plano ainda na terça-feira, e a Câmara dos Deputados, ainda nesta semana, provavelmente na quinta-feira.

Líderes parlamentares haviam dito que estavam muito próximos de um acordo sobre uma legislação para oferecer mais verbas a pequenas empresas, após um fundo de 350 bilhões ter sido exaurido rapidamente.

O projeto de lei definido na terça-feira será a quarta maior peça legislativa aprovada enquanto o governo federal busca aliviar os pesados efeitos econômicos e pessoais da pandemia do Covid-19, que já matou mais de 42 mil americanos e deixou mais de 22 milhões de pessoas sem emprego no país. 

Trump disse que apoia a legislação, e pediu que os parlamentares ajam rapidamente. O presidente disse que, após a aprovação, começariam novas negociações em torno de mais medidas de alívio econômico, incluindo fundos para governos estaduais e locais que sofrem perdas de receita por conta do vírus e para projetos de infraestrutura que têm sido requisitados pelos democratas durante a crise. 

"Depois de sancionar essa lei, começaremos discussões sobre a próxima iniciativa legislativa com isenções fiscais para governos locais e estaduais", assim como para investimentos em infraestrutura, escreveu o presidente republicano no Twitter.

(Com reportagem adicional de Tim Ahmann)