Venda de cimento no Brasil em abril cai 6,9% sobre um ano antes
SÃO PAULO (Reuters) - A comercialização de cimento no Brasil no mês passado caiu 6,9% sobre o mesmo período do ano passado, para 4,08 milhões de toneladas, mas avançou na comparação com março quando medida por dia útil, afirmou nesta quinta-feira a associação de fabricantes do insumo, Snic.
Segundo a entidade, as vendas por dia útil de cimento no Brasil em abril somaram 185,5 mil toneladas, um crescimento de 9,8% sobre março e queda de 2,5% na comparação com abril de 2019.
O Snic considera o índice de vendas por dia útil mais significativo para medir a performance do setor.
"Por conta da estratégia comercial de algumas empresas que anteciparam compras... somadas à continuidade das obras imobiliárias, os números da indústria não despencaram", afirmou a entidade em comunicado à imprensa.
"Outro fator positivo foi o setor de concreto ter continuado em pleno funcionamento desde o início da pandemia, garantindo um fluxo contínuo na demanda por cimento e na execução de obras", acrescentou a entidade.
No acumulado do ano até abril, as vendas de cimento no país registram queda de 1,9% sobre o mesmo período de 2019, para 16,8 milhões de toneladas.
Os números foram divulgados no mesmo dia em que uma comitiva de representantes de vários setores industriais do país, incluindo de construção, acompanhou o presidente Jair Bolsonaro em uma audiência com o presidente do Supremo Tribunal Federal, José Dias Toffoli, para reclamar das restrições impostas por Estados e municípios à indústria e ao comércio durante a epidemia de coronavírus.
O encontro, chamado de repente por Bolsonaro, foi encarado como uma pressão sobre o STF. Durante a audiência, Bolsonaro afirmou ainda que assinou mais uma ampliação do decreto de serviços essenciais para incluir nessa lista a construção civil, e informou que nas próximas horas fará novas inclusões, em uma forma de driblar as determinações de isolamento social dos governadores.
(Por Alberto Alerigi Jr.)
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