Preços ao consumidor nos EUA têm em abril maior queda desde 2008
WASHINGTON (Reuters) - Os preços ao consumidor nos Estados Unidos tiveram em abril a maior queda desde a Grande Recessão, pressionados pelo recuo da demanda por gasolina e uma série de serviços, incluindo viagens aéreas, já que os norte-americanos permaneceram em casa em meio aos esforços para conter o coronavírus.
O Departamento do Trabalho informou nesta terça-feira que seu índice de preços ao consumidor recuou 0,8% no mês passado após queda de 0,4% em março.
Foi o maior declínio desde dezembro de 2008, e marcou o segundo mês seguido de deflação para o índice.
Nos 12 meses até abril, os preços ao consumidor subiram 0,3% contra alta de 1,5% no mês anterior. Economistas consultados pela Reuters esperavam queda de 0,8% na base mensal e 0,4% na base anual.
O Departamento do Trabalho disse que a coleta de dados nas lojas físicas está suspensa desde 16 de março, devido aos riscos de exposição ao Covid-19, a doença respiratória causada pelo novo coronavírus.
O departamento acrescentou que a coleta de dados no mês passado também foi impactada "pelo fechamento temporário ou pelas operações limitadas de certos tipos de estabelecimentos", levando a "um aumento no número de preços considerados temporariamente indisponíveis". Isso resultou em muitos índices sendo baseados em quantidades menores de preços coletados do que o habitual, e alguns índices que normalmente são divulgados não foram publicados em abril.
Excluindo os componentes voláteis de alimentos e energia, o índice de preços caiu 0,4% em abril, o maior declínio desde que a série começou em 1957. O núcleo índice de inflação havia recuado 0,1% em março, a primeira queda desde janeiro de 2010.
Nos 12 meses encerrados em abril, o núcleo do índice subiu 1,4%, após avançar 2,1% em março.
(Reportagem de Lucia Mutikani)
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