Rolls-Royce cortará 9 mil empregos
Por Sarah Young
LONDRES (Reuters) - A Rolls-Royce planeja cortar pelo menos 9 mil empregos, mais de um sexto de sua força de trabalho, no mais recente golpe para o setor de aviação do Reino Unido causado pela pandemia de coronavírus.
A empresa, que fabrica motores para aviões como Boeing 787 e Airbus 350, disse nesta quarta-feira que também pode fechar fábricas à medida que encolhe para se adequar a um mercado menor após a crise.
"Temos que reduzir nossa base de custos e nos adaptar ao novo mundo, combinando nossa capacidade com a demanda esperada", disse Warren East, presidente-executivo da Rolls-Royce, revelando a maior rodada de demissões na empresa desde sua privatização em 1987.
Os 9 mil empregos, de uma equipe global de 52 mil funcionários, serão provenientes predominantemente dos negócios aeroespaciais civis da Rolls-Royce, que geram pouco mais da metade da receita anual de 18 bilhões de dólares da empresa.
A Rolls-Royce espera obter uma economia anual de custos de 1,3 bilhão de libras, com cerca de 700 milhões provenientes de demissões e outros cortes que podem incluir o fechamento de fábricas.
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