Estamos indo para precipício se não regulamentarmos teto de gastos, diz Maia
Por Maria Carolina Marcello
BRASÍLIA (Reuters) - O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), voltou a defender de forma enfática a regulamentação do teto de gastos, alertando nesta quinta-feira que o país caminha para o precipício se o tema não for enfrentado.
"Eu acho que o Congresso precisa ter como pauta número um, uma preocupação de todos nós, a PEC Emergencial", disse Maia em entrevista coletiva.
"Ela é a mais difícil, a que vai gerar desgaste no curto prazo, mas vai gerar solução a partir de 2021 para milhões de brasileiros. Então eu tenho defendido que a gente precisa regulamentar o teto, não apenas pelo Renda Cidadã, mas pela necessidade de reduzir o crescimento das despesas, aquelas que vêm crescendo acima da inflação. Então essa é a urgência número um do Senado, da Câmara, do Brasil", acrescentou.
Apesar de destacar essa prioridade, Maia negou que tenha jogado a toalha em relação a se votar a reforma tributária ainda este ano na Câmara.
"Só para você entender, os prazos da Câmara já estão todos cumpridos. Se nós construirmos um acordo, no texto, com o governo, com os partidos, a gente pode ir ao plenário no dia que a gente quiser em relação à reforma tributária", disse.
Ele lembrou, no entanto, que foi criada uma comissão mista com deputados e senadores "pela importância do tema", salientando que existem algumas divergências conhecidas.
"Nós temos que ter a maturidade, a compreensão, e nós temos que sentar à mesa e construir os caminhos para que a gente possa também ter um sistema tributário moderno", argumentou.
"Então em relação à reforma tributária, do meu ponto de vista, é fazer um esforço grande, de hoje até o fim do mês, início do próximo mês, para ter um texto que tenha apoio majoritário na Casa, para que possa ir ao plenário."
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.