Índice volta a flertar com 114 mil pontos com ajuda de Petrobras
Por Paula Arend Laier
SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa mostrava variações discretas nesta quarta-feira, voltando a flertar com os 114 mil pontos, em meio a um ambiente relativamente favorável a ativos de risco e avanço das ações da Petrobras na esteira da alta do petróleo e da Notre Dame Intermédica após nova aquisição.
Às 11:43, o Ibovespa caía 0,27%, a 113.489,89 pontos. Na máxima até o momento, chegou a 114.020,40 pontos. O volume financeiro somava 6,1 bilhões de reais.
Estrategistas do BTG Pactual reconheceram a possibilidade de um menor 'upside' para o Ibovespa após a alta recente, mas afirmaram que continuam otimistas dado o apetite global por ativos de risco, além de expectativa no BTG de um desfecho marginalmente positivo para a difícil situação fiscal no país.
Nesse contexto, Carlos Sequeira e equipe reiteraram classificação 'overweight' para Brasil após revisão de seu portfólio de ações para América Latina.
Em Wall Street, os mostravam abertura positiva, em meio a expectativas relacionadas à recuperação econômica apoiada pela vacina contra o Covid-19 e mais estímulos fiscais nos Estados Unidos.
"A liquidez global segue abundante, e deverá continuar assim no começo de 2021, o que tem dado suporte aos ativos de risco", afirmou o estrategista Dan Kawa, da TAG Investimentos, em comentário a clientes.
No Brasil, agentes financeiros também estão na expectativa do fim da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, particularmente sinalizações no comunicado que acompanhará a decisão, uma vez que a aposta é de que a taxa Selic será mantida no piso histórico de 2% ao ano.
DESTAQUES
- NOTRE DAME INTERMÉDICA avançava 2,2%, após anunciar nesta quarta-feira a compra do hospital Lifecenter, em Belo Horizonte, por 240 milhões de reais, valor a ser pago à vista, descontado endividamento e uma parcela para contingências, dando continuidade à sua expansão via aquisições.
- CSN ON subia 2,4% um dia antes de reunião com analistas e investidores, enquanto o setor de mineração e siderurgia não mostrava um sinal único, com VALE ON estável. GERDAU PN desvalorizava-se 0,5% e USIMINAS PNA tinha baixa de 2,2%. No noticiário, a Vale assinou acordo vinculante para opção de venda de fatia em Nova Caledônia.
- EZTEC ON valorizava-se 2%, tendo de pano de fundo relatório do Credit Suisse com tom positivo para construtoras voltadas para a classe média, elevando o preço-alvo das mesmas e citando a própria como uma das suas preferidas. Também citada no relatório, CYRELA ON subia 1,1%.
- PETROBRAS PN e PETROBRAS ON avançavam 0,6% e 0,44%, respectivamente, na esteira da alta dos preços do petróleo no mercado externo, onde o Brent subia 0,9%.
- ITAÚ UNIBANCO PN mostrava elevação de 0,4%, reforçando do lado positivo o Ibovespa, enquanto BRADESCO PN rondava a estabilidade.
- B2W ON recuava 2,9%, com o setor de varejo eletrônico voltando a figurar como um todo na ponta negativa do Ibovespa. MAGAZINE LUIZA ON caía 3% e VIA VAREJO cedia 1,8%. No ano, porém, esses papéis ainda contabilizam altas de 29,9%, 103% e 55,4%, respectivamente.
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(Edição Alberto Alerigi Jr.)
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