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Maia critica adiamento da PEC emergencial e diz que país entrará em abismo fiscal

Rodrigo Maia acusou o governo de fazer um "cambalacho" com a PEC Emergencial - Maryanna Oliveira/Câmara dos Deputados
Rodrigo Maia acusou o governo de fazer um "cambalacho" com a PEC Emergencial Imagem: Maryanna Oliveira/Câmara dos Deputados

Por Maria Carolina Marcello

11/12/2020 18h21

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou hoje, ao criticar a desistência de discussão da PEC Emergencial neste ano no Senado, que o país está diante de um "abismo fiscal".

O relator da Proposta de Emenda à Constituição (PEC)Emergencial, senador Marcio Bittar (MDB-AC), anunciou em nota hoje o adiamento da apresentação do relatório da medida para o ano que vem, alegando a complexidade do tema e a atual conjuntura do país, sem entrar em detalhes.

Em Fórum Empresarial organizado pelo Lide, onde foi homenageado, Maia afirmou que "até o que e emergencial não é votado no Brasil", e acusou o governo de fazer um "cambalacho" com a PEC, creditando a atitude a uma tentativa de prejudicá-lo.

Maia aproveitou para a afirmar que a PEC da reforma tributária está pronta, mas não vai a voto, acredita, porque o governo não quer que sua aprovação seja computada como uma vitória do presidente da Câmara.

O deputado sinalizou, mais uma vez, disposição em votar projeto de lei encaminhado pelo governo que unifica PIS e Cofins. Por se tratar de lei, avalia, poderia ter chances de ser aprovado, já que não necessita de quórum especial.