Ibovespa flerta com 119 mil pontos e encosta em máxima histórica
Por Paula Arend Laier
SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa chegou a superar os 119 mil pontos nesta quinta-feira na máxima da sessão, com papéis associados a commodities entre os principais suportes, aproximando-se de recordes registrados antes do agravamento da pandemia de Covid-19.
Às 15:03, o Ibovespa subia 0,45%, a 118.385,56 pontos, após alcançar 119.027,05 no melhor momento. O volume financeiro nesta sessão era de 15,5 bilhões de reais.
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa não superava os 119 mil pontos desde janeiro, mês que registrou suas máximas históricas - de 119.527,63 para o fechamento (dia 23) e de 119.593,10 no intradia (dia 24).
Desde as mínimas do ano em março, acumula ganho de mais de 90%, em boa parte apoiado em juros baixos e expressivos estímulos monetários e fiscais no mundo, e mais recentemente em prognósticos otimistas para vacinas contra o coronavírus.
Para estrategistas do BTG Pactual, o aumento do apetite a risco dos mercados globais pode ser a principal força motriz para as ações dos mercados emergentes em 2021, conforme relatório a clientes nesta quarta-feira.
Como suporte para a manutenção desse apetite, Carlos Sequeira e equipe citam perspectivas encorajadoras para a economia global, bem como vacinação a partir deste mês, juros em mínimas históricas e previsão de mais estímulos
"Embora o Ibovespa tenha se recuperado bem nos últimos meses e os 'valuations' não sejam mais uma pechincha, vemos espaço para as ações brasileiras apresentarem um bom desempenho em 2021", afirmaram.
Nesta sessão, o setor de mineração e siderurgia figurava entre os principais destaques na B3, com Vale ON avançando 1,45%, enquanto Gerdau PN subia 3,2%, em um ambiente de preços de minério de ferro e aço em alta.
Petrobras ON valorizava-se 1,09%, também na esteira da elevação do petróleo no exterior, com o Brent subindo a 51,36 dólares por barril, o que apoiava também PetroRio, que apreciava-se 3,06%.
No outro extremo, Eletrobras ON recuava 1,66%, em meio a movimento de correção após forte valorização desde o começo do mês, com o papel ainda suscetível a ruídos envolvendo uma esperada privatização da elétrica.
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