Siderúrgicas dos EUA defendem manutenção de tarifas de aço impostas por Trump
WASHINGTON (Reuters) - Siderúrgicas dos Estados Unidos defenderam nesta segunda-feira que o presidente-eleito, Joe Biden, mantenha as tarifas de 25% para importação de aço criadas no governo de Donald Trump em 2018, argumentando que são essenciais para garantir a viabilidade da produção nacional.
Em uma carta a Biden, o Instituto Americano de Ferro e Aço, a Associação de Produtores de Aço, a central sindical United Steelworkers e outras entidades de setores consumidores da liga disseram que a indústria está começando a se recuperar da crise causada pela pandemia e que permanece "muito vulnerável" a novos aumentos de importações.
Os grupos disseram que o excesso de capacidade siderúrgica global, de 700 milhões de toneladas, deve crescer em um momento em que China, Vietnã, Turquia e outros países elevam produção. As exportações de aço de Coreia do Sul, Rússia, Ucrânia e Indonésia também continua a aumentar, disseram os grupos.
"A continuidade das tarifas e cotas é fundamental para garantir a viabilidade da indústria siderúrgica nacional diante deste enorme e crescente excesso de capacidade de aço", afirmaram as entidades no texto.
"A remoção ou enfraquecimento destas medidas antes que os principais países produtores eliminam seu excesso de capacidade e subsídios e outras políticas que distorcem o comércio...só vai levar a um novo aumento nas importações com efeitos devastadores para os produtores de aço nacionais e seus trabalhadores."
Biden disse à United Steelworkers em maio passado que ele manterias as tarifas de Trump sobre aço e alumínio até que uma solução global para o excesso de capacidade de produção seja negociada. Desde então, Biden disse que não fará nenhuma alteração nas tarifas até depois de consultar aliados dos EUA.
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