França vê explosão de consumo em junho após flexibilização das restrições de combate à Covid
PARIS (Reuters) - Os consumidores franceses estão esbanjando em tudo, de roupas a cafés, à medida que a flexibilização das restrições de combate ao coronavírus eleva a confiança a níveis pré-pandemia e diminui as preocupações com o desemprego, mostraram dados nesta terça-feira.
O Ministério das Finanças informou que dados de pagamento de cartões mostraram que os gastos aumentaram 18% na terceira semana de junho em relação ao mesmo período de 2019, com poucos sinais de redução nas semanas seguintes ao relaxamento das restrições de combate ao coronavírus.
"A verdadeira surpresa é que (a economia) está se sustentando com o tempo", disse o ministro das Finanças, Bruno Le Maire, à emissora Cnews. "Isso prova que (os consumidores) estão usando suas economias para o consumo e revivendo a economia."
Gastos com produtos eletrônicos subiram mais de 45% e com roupas quase 30%, enquanto os gastos em hotéis e restaurantes subiram mais de 10%, mostraram os dados.
Lojas, museus, cinemas e teatros reabriram em 19 de maio, encerrando o terceiro lockdown nacional do país desde o início da pandemia no ano passado.
Desde então, cafés, bares e restaurantes foram gradualmente autorizados a receber mais clientes e o toque de recolher noturno nacional terminou em 20 de junho, 10 dias antes do programado inicialmente, pois o número de infecções caiu e a campanha de vacinação acelerou.
Com as restrições flexibilizadas, a confiança do consumidor subiu em junho para seu nível mais alto desde março do ano passado, pouco antes do surto se alastrar pelo país.
A agência oficial de estatísticas da França, a Insee, informou nesta terça-feira que seu índice de confiança do consumidor saltou de 98 em maio, para 102 em junho, superando as expectativas dos economistas de uma leitura de 100 em pesquisa da Reuters.
A agência também mostrou que as preocupações com o desemprego foram as mais baixas desde o início da pandemia, enquanto o pessimismo em relação às perspectivas econômicas gerais foi o mais fraco desde dezembro de 2017.
(Por Leigh Thomas)
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