Governos anteriores também parcelaram precatórios, mas agora será "à luz do dia", diz Guedes
A proposta de parcelamento dos pagamentos de precatórios encaminhada ao Congresso seguiu protocolos estabelecidos por governos anteriores, com a vantagem de desta vez ter sido explicitada de forma clara e transparente, disse o ministro da Economia, Paulo Guedes, em entrevista à rádio Jovem Pan veiculada nesta sexta-feira.
Guedes afirmou na entrevista, gravada na véspera, que ministros que o antecederam negociaram com os credores o pagamento dos chamados superprecatórios, de valores mais elevados, em condições que não são conhecidas. Ele citou os ex-ministros Pedro Malan, Guido Mantega e Henrique Meirelles.
"Eu pelo menos fiz algo à luz do dia, transparente e para todos, a regra se aplica a todos", afirmou Guedes, ressaltando que a medida dará previsibilidade a um gasto que tem crescido aceleradamente.
"Em vez de resolver o meu problema, porque falta só um ano, eu preferi dar previsibilidade fiscal para os próximos dez, quinze anos, não haverá mais saltos", afirmou.
Ele negou que a mudança na regra tenha tido relação com despesas previstas para o Bolsa Família para 2022, ressaltando que o programa já estava orçado para o ano que vem quando "de repente" chegou a conta de 90 bilhões de reais de precatórios.
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