Preços do petróleo tocam máxima de 7 anos com receios de ataque iminente na Ucrânia
Por Stephanie Kelly
NOVA YORK (Reuters) - Os preços do petróleo subiram mais de 2% nesta segunda-feira, para a máxima em mais de sete anos, uma vez que o presidente da Ucrânia disse ter ouvido que a Rússia poderia invadir o país na quarta-feira.
A Rússia é um dos maiores produtores de petróleo e gás do mundo, e os receios de que possa invadir a Ucrânia levaram o rali do petróleo para mais próximo da marca de 100 dólares por barril.
"O mercado continua hipersensível aos desenvolvimentos sobre a situação Rússia/Ucrânia", disse John Kilduff, sócio da Again Capital em Nova York. "Isso está se intensificando em um grau incrível. O momento agora, é comprar agora, perguntar depois."
O petróleo Brent subiu 2,04 dólares, ou 2,2%, para fechar em 96,48 dólares o barril, após tocar a máxima desde setembro de 2014 a 96,78 dólares.
O petróleo dos EUA (WTI) avançou 2,36 dólares, ou 2,5%, para fechar em 95,46 dólares o barril, após atingir 95,82 dólares, também o maior patamar desde setembro de 2014.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, disse ter ouvido que quarta-feira poderia ser o dia de uma invasão russa.
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e seus aliados, um grupo conhecido como Opep+, também estão com dificuldades para cumprir os compromissos de aumentar a produção em 400 mil barris por dia (bpd) por mês até março.
(Reportagem Stephanie Kelly em Nova York; reportagem adicional de Bozorgmehr Sharafedin em Londres e Florence Tan em Cingapura)
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