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Preços do petróleo superam US$ 105 o barril, pela 1ª vez desde 2014, após ataque da Rússia na Ucrânia

A Rússia lançou uma invasão total da Ucrânia por terra, ar e mar no maior ataque de um Estado contra outro na Europa desde a Segunda Guerra Mundial - imaginima/Getty Images
A Rússia lançou uma invasão total da Ucrânia por terra, ar e mar no maior ataque de um Estado contra outro na Europa desde a Segunda Guerra Mundial Imagem: imaginima/Getty Images

Stephanie Kelly

Da Reuters*

24/02/2022 18h42Atualizada em 24/02/2022 19h24

Os preços do petróleo dispararam nesta quinta-feira, com o Brent superando 105 dólares o barril pela primeira vez desde 2014 antes de reduzir ganhos, depois que o ataque da Rússia à Ucrânia exacerbou as preocupações sobre interrupções no fornecimento global de energia.

A Rússia lançou uma invasão total da Ucrânia por terra, ar e mar no maior ataque de um Estado contra outro na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.

O presidente dos EUA, Joe Biden, divulgou novas e duras sanções contra a Rússia, impondo medidas para impedir sua capacidade de realizar negócios nas principais moedas do mundo, junto com sanções contra bancos e empresas estatais.

O petróleo Brent avançou 2,24 dólares, ou 2,3%, para fechar em 99,08 dólares o barril, após tocar a máxima de 105,79 dólares.

O petróleo dos EUA (WTI) subiu 0,71 dólar, ou 0,8%, para fechar em 92,81 dólares o barril, após anteriormente avançar para 100,54 dólares.

Brent e WTI atingiram seus níveis mais altos desde agosto e julho de 2014, respectivamente.

Mais tarde na sessão, os preços perderam força depois que Biden disse que os Estados Unidos estão trabalhando com outros países em uma liberação combinada de petróleo adicional das reservas globais estratégicas de petróleo.

A Rússia é o terceiro maior produtor de petróleo e o segundo maior exportador de petróleo, disse o analista do UBS, Giovanni Staunovo. "Dados os baixos estoques e a diminuição da capacidade ociosa, o mercado de petróleo não pode arcar com grandes interrupções no fornecimento", acrescentou.

A Rússia também é o maior fornecedor de gás natural para a Europa, fornecendo cerca de 35% de sua oferta.

(*Reportagem adicional de Bozorgmehr Sharafedin em Londres, Emily Chow e Martin Pollard em Pequim e Florence Tan em Cingapura)